Em São João da Boa Vista, mais de 10 mil pessoas assistiram aos shows de Ultraje a Rigor e Arnaldo Antunes
Realizada
em 28 cidades e pela primeira vez em dois fins de semana, a Virada Cultural
Paulista 2014 terminou no domingo (1º/6) à noite com balanço positivo de
participação do público em quase 1.000 atividades culturais gratuitas, em
várias linguagens artísticas, oferecidas pelo Governo do Estado de São Paulo em
correalização com as Prefeituras locais. Apesar das chuvas que atingiram
praticamente todo o Estado no primeiro fim de semana (24 e 25/5), a população
das 14 cidades participantes conseguiu curtir a programação. No segundo fim de
semana (31/5 e 1º/6)
o clima colaborou e os demais 14 municípios concluíram o evento com grande
ocupação popular das ruas e espaços públicos. A Virada teve a parceria do
Sesc-SP e do Museu da Imagem e do Som de São Paulo e execução da APAA –
Associação Paulista dos Amigos da Arte.
Ao
todo a Virada Cultural Paulista registrou público estimado em 1,4 milhão. O
número corresponde ao total de atendimentos realizados durante a Virada – ou
seja, a soma do público presente a cada atração oferecida. Os dados foram
coletados por representes da Secretaria de Estado da Cultura, cruzados com
informações fornecidas pelas Prefeituras e confrontados, ainda, com registro
fotográfico do público realizado durante as apresentações. Nas atividades
realizadas em palcos internos, a contagem foi feita a partir do número de
ingressos distribuídos.
“A
grande realização da Virada Cultural Paulista é oferecer a um público muito
diversificado uma grande variedade de atividades artísticas gratuitas, de forma
a facilitar o contato das pessoas com linguagens diferentes e assim despertar o
interesse pelas variadas manifestações culturais. Por isso a programação alia o
novo ao já consagrado; o erudito ao popular. Tudo isso com o estímulo à presença
no espaço urbano e nos espaços municipais dedicados à arte, como teatros e
centros culturais, pois a Virada também tem essa dimensão de promoção da
cidadania”, avalia o Secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo.
No
primeiro fim de semana da Virada, o público enfrentou a chuva e o frio em
praticamente todo o Estado para aproveitar a programação nas cidades de Americana, Araraquara, Barretos, Botucatu,
Caraguatatuba, Franca, Indaiatuba, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes,
Piracicaba, São José do Rio Preto, São João da Boa Vista e Sorocaba.
Em Indaiatuba, centenas de pessoas permaneceram no
Parque Ecológico suportando a garoa com sombrinhas para assistir ao concerto da
Osesp, regida pelo maestro norueguês Eivind Gullberg Jensen. Em São João da Boa
Vista, o público lotou o histórico Theatro Municipal, edifício tombado pelo
Condephaat, para assistir a três coreografias da São Paulo Companhia de Dança, e mais de 10.000 pessoas curtiram o grupo “Ultraje a Rigor”
e “Arnaldo Antunes” no Largo da Estação nos dias 24 e 25 de maio, assim como
o rapper Criolo mobilizou multidões para
os shows em Americana e Sorocaba.
Em Botucatu, a procura por ingresso para a apresentação
stand up de Nanny People foi tão grande que a organização da Virada resolveu
realizar uma sessão extra para atender todo o público. Em Franca, Almir Sater
levou uma multidão para o Parque de Exposições Fernando Costa provando que o
forte da Virada é a diversidade: no mesmo local, no dia seguinte, foi a vez da
rapper Lurdez da Luz e do roqueiro Lobão garantirem a diversão do público no
mesmo espaço.
Já nos dias 31 de maio e 1º de junho, o clima mais seco
contribuiu com a realização da Virada nas cidades de Araçatuba, Assis, Bauru,
Campinas, Diadema, Ilha Solteira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Presidente Prudente,
Registro, Santa Bárbara do Oeste, Santos, São Carlos e São José dos Campos.
O público lotou os espaços disponíveis nos palcos
externos em praticamente todas as atrações principais, como em Diadema, com
Nando Reis e participação especial de Arnaldo Antunes; Mogi Mirim e São Carlos com
os Titãs. Campinas recebeu com grande público a cantora Baby do Brasil e os
ingleses da Asian Dub Foundation, que também se apresentaram em Araçatuba. Em
Santos, a Praça Mauá ficou cheia para as apresentações do Tributo a Tim Maia
(com Ed Motta, Paula Lima e Banda Black Rio) e do Ultraje a Rigor. Já Assis
balançou ao som dos sucessos de Moraes Moreira, mesmo quando a chuva chegou ao
final da apresentação.
A
participação do público também foi grande nos palcos internos: em Ilha
Solteira, o espetáculo infantil “O Jardineiro da Lua”, do grupo O Que De Que, teve
lotação esgotada no Anfiteatro da Casa de Cultura Rachel Dossi. Em Assis, o
público também encheu o Teatro Municipal Padre Enzo Ticinelli para assistir o
espetáculo infantil “Esperando Gordô”, da Cia. Lona de Retalhos.
Uma
novidade este ano foi a exibição de curtas-metragens selecionados pelo Museu da
Imagem e do Som (MIS) nos telões dos palcos principais, entre os shows. Com a
parceria da Fábrica de Aplicativos e do Catraca Livre, a Virada Cultural
Paulista teve este ano um aplicativo que disponibilizou toda a programação do
evento em telefones celulares.
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